A estampa atrás do bom e velho biquíni de bolinha amarelinha
Moda é um negócio bonito... e sabe qual o lado que eu mais gosto nela? Quando ela é forte e traz isso feito por todo mundo, até por quem acha que não tá fazendo moda. Lá pras bandas dos séculos V a.C. e IV a.C. os danados dos egípcios já eram feras na técnica da estamparia com o material que eles tinham mesmo, como substâncias ácidas e corantes naturais.
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Estampa para Farmlovers... |
A Índia e a Indonésia, dois lugares que sou louca pra conhecer (já viram, né? Lendo Comer, Rezar e Amar então...) foram os culpados por começar essa mania de trazer mais cores pros tecidos, seja pra roupas, cuecas ou tapetes, rsrs. O negócio começou a bombar e os riquinhos da Europa se ligaram o quanto era bonito e divertido ter estampas na vida e na casa, aí que começaram primeiro a trazer da Índia, que era danada e conseguia um acabamento maravilhoso no desenho usando a tal da cera quente.
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Esse negócio é utilidade pública! Pra quem trabalha com Moda, Design ou o que for! É pra imprimir e colar no home office! ;) |
Os branquelos dos europeus viram que o negócio de andar com roupa colorida era tendência (e que ia dar muitos dinheiros, claro) e a Itália já começou, lá pra o século XVI a praticar a estamparia têxtil por madeira gravada. Eu sei que a história toda começou a ficar quente e aí vieram altas técnicas de estaparia como carimbos de metal (imitando a estampa batik) e a invenção do cilindro.
O auê foi tão grande nessa onda de tecido vai, tecido vem de país pra país que Luís XIV proibiu a fabricação, importação e uso de tecidos estampados ou pintados na França, pra proteger os fabricantes de lã e seda, que protestavam contra a invasão do algodão. Então, fia, nada de sair de biquíni de bolinha por aí, ok? Mas depois todo mundo achou isso tudo uma palhaçada e tudo voltou ao normal... aí foi estampa pra tudo quanto é canto, em 1759... e lá vai bolinha...
(pra saber, pra pesquisar, porque você é curioso que nem eu e vai cutucar tudo no Google depois ou só pra saber mesmo, não custa nada, oxe!)
Batik
Bloco de madeira (ou prancha)
Rolos de madeira ou de ferro recobertos com cobre
Quadro
Cilindro rotativo (ou quadro rotativo)
Transfer (termoimpressão)
Jato de tinta
Tem mais aqui ó: no livro Tecidos - história, tramas, tipos e usos, de Dinah Bueno Pezzolo. Vale muuuito a leitura!
Espero que tenham gostado, depois podemos falar mais sobre esse assunto que amo! :)
Beijos, beijos, beijos!
Bele.
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